sexta-feira, 24 de abril de 2009

Amor em tempos modernos


Então, já devem ter ouvido falar do Crepúsculo (Twilight), a nova moda adolescente. Ao ler o livro, fui assolada por uns pensamentos que decidi partilhar.
De onde vem a fama de uma história tão incrivelmente simples? De um amor à antiga, pois com certeza! Quem não gostaria de encontrar um príncipe encantado?

Na verdade, menos pessoas do que se pensa... porque hoje em dia, interessa mais a emoção do momento do que um futuro construído. Na visão de muitos, construir o futuro hoje, é não aproveitar o presente.
Ora bem, o livro vem precisamente defender o contrário. Viva os amores à antiga!

Mas há que admitir que o mundo de hoje não o permite. Com o excesso de estímulos à volta, é complicado focar uma única coisa. Assim, quando há uma nova versão de um programa de computador, é só chegar à internet e fazer download, quando o namorado fica obsoleto, troca-se por um melhor. É uma riqueza!

Mas aposto que até as pessoas que trocam de namorado conforme a cor dos sapatos, se derreteriam por um Edward e passavam a andar descalças!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Roma: uma viagem cultural, uma viagem espiritual.

Queridos amigos:
Escrevo hoje sobre a viagem que fiz a Roma.

Por vários motivos, adorei. Adorei a tal ponto que me senti revoltada quando acordei na minha cama, apercebendo-me que tinha acabado.

Provavelmente por ter um pai extraordinariamente culto e que sempre me incutiu o bichinho do conhecimento, adoro História. Portanto, não era de admirar que cada novo monumento, pintura ou escultura me fizessem vibrar! Uma cidade cheia de coisas para ver. Estive apenas 3 dias, e não vi nem metade!

É incrivel a mistura de culturas (dada pelo elevado número de turistas), a riqueza das ruas e edifícios e o maravilhoso som da língua italiana.
Para quem gosta de cultura e História, aconselho vivamente a visitar Roma.

Mas nem só de pão vive o homem e como tal, tivemos também a oportunidade de tornar esta viagem quase num retiro espiritual. Devo dizer que, pessoalmente, não me senti muito tocada pela missa do Vaticano (demasiada gente para atingir qualquer profundidade), apesar dos cânticos maravilhosos. Senti-me tocada sim, pela casa de Santo Inácio. Mantida dentro da casa da Companhia de Jesus, conserva ainda muitas das coisas do tempo de Santo Inácio: alguma mobília, as suas sandálias, quadros.
Mas o mais importante: a capela onde Santo Inácio rezava. O nosso amigo António Santana juntamente com o José Frazão, preparou-nos uma Eucaristia nessa mesma capela. Só para o nosso grupo... que maior privilégio poderíamos ter? Uma missa profunda, mesmo como os jesuítas sabem fazer, que nos renovam alma e espírito. Nada melhor para acabar as férias.

Deixo-vos algumas fotografias que, espero, agucem a vossa curiosidade.



Espero que gostem e muito obrigado ao António Santana por tudo, e também ao José Frazão.