sexta-feira, 24 de abril de 2009

Amor em tempos modernos


Então, já devem ter ouvido falar do Crepúsculo (Twilight), a nova moda adolescente. Ao ler o livro, fui assolada por uns pensamentos que decidi partilhar.
De onde vem a fama de uma história tão incrivelmente simples? De um amor à antiga, pois com certeza! Quem não gostaria de encontrar um príncipe encantado?

Na verdade, menos pessoas do que se pensa... porque hoje em dia, interessa mais a emoção do momento do que um futuro construído. Na visão de muitos, construir o futuro hoje, é não aproveitar o presente.
Ora bem, o livro vem precisamente defender o contrário. Viva os amores à antiga!

Mas há que admitir que o mundo de hoje não o permite. Com o excesso de estímulos à volta, é complicado focar uma única coisa. Assim, quando há uma nova versão de um programa de computador, é só chegar à internet e fazer download, quando o namorado fica obsoleto, troca-se por um melhor. É uma riqueza!

Mas aposto que até as pessoas que trocam de namorado conforme a cor dos sapatos, se derreteriam por um Edward e passavam a andar descalças!

6 comentários:

Pedro Lopes disse...

Ah fadiiiiiiiiista:p

Matusalem disse...

Hoje em dia ninguem gosta de ninguem. Anda-se com alguem porque o gajo/gaja é fixe, tem umas roupas porreiras, é cool, tem uma banda, etc, nem que se seja o maior bronco/bronca que Deus pôs à face da terra.
Na realidade já ninguem tem paciência para construir algo, ainda para mais algo tão puro e nobre como o amor (sim, porque o amor constroi-se, não nasce de um dia para o outro, a isso chama-se paixão e é tão volátil como um sopro num balão).
Ser-se mediocre e gostar da mediocridade é o que está a dar nos tempos de hoje.
Enfim!

susana disse...

andamos todos à espera de amor assim, mas não somos corajosos o suficientes para vivermos na simplicidade e transparência a que algo desta natureza obriga.
Um abraço
su

micha disse...

Que pode dizer alguém com um casamento de quase 20 anos nas costas. Não ficará logo desqualificado pela idade, tanto da duração desta relação “eterna” como pela idade dos protagonistas da mesma? Talvez não... Descubro na história desta “bi-biografia”, na aproximação e no afastamento, nos anos da rotina como nas rupturas provocadas pela mudança (ora dela, ora minha – e, por isso, nossa), uma profundidade e uma intensidade que nunca senti antes quando vivi uma vida de caça de emoções e de experiências extremas. Creio que precisamos muitos para serem espelho de nós. Não será um só que possa responder a tudo que haja para descobrir dentro de nós. Mas sinto-me seguro que não há mais intensa experiência do que o diálogo prolongado entre duas almas que se prometem uma a outra sem limites. Tu em mim, eu em ti!

micha disse...

profundidade e uma intensidade que nunca senti antes quando vivi uma vida de caça de emoções e de experiências extremas. Creio que precisamos muitos para serem espelho de nós. Não será um só que possa responder a tudo que haja para descobrir dentro de nós. Mas sinto-me seguro que não há mais intensa experiência do que o diálogo prolongado entre duas almas que se prometem uma a outra sem limites. Tu em mim, eu em ti!

Li disse...

Partilho a sua opinião...
Gosto da forma como escreve. Cativa a nossa leitura.
Obrigada :)