Quando falei em ir ver o AVATAR (a nova revelação cinematográfica), uma colega minha disse-me: Gostaste da Pocahontas? É igual!
E na verdade, o AVATAR não passa da mesma história já recontada inúmeras vezes: a história da humanidade (infelizmente cada vez mais negra). A necessidade de querer sempre mais mas, em vez de se querer mais espiritualmente, os homens cada vez querem mais materialmente. São inúmero os episódios ao longo da história em que os homens puseram a riqueza à frente da vida (basta lembrar o tempo da escravatura: tanto do povo africano como dos índios) e assim continuará a ser. Infelizmente.
Claro que este filme tem um final feliz, mas receio que no mundo real, ele não viesse a acontecer.
Durante toda a história, é enfatizada a importância da ligação entre toda a natureza: as árvores, os animais, e os habitantes. Senti mesmo pena de cada vez haver menos pessoas no mundo capazes de perceber esta ligação. Só porque o ser humano não tem tranças compridas que se ligam à relva ou a pássaros gigantes, não quer dizer que não possamos compreender e sentir a simbiose entre todas as coisas.
Mas é bem mais interessante matar um elefante e ganhar umas notas com a venda do marfim, do que torná-lo companheiro fiel de vida...
Tenho mesmo pena ... e como chorona que sou, acho que me tive mesmo de aguentar para não deixar cair uma lágrima de desilusão pela humanidade.
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