sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Após uma ausência um pouco mais longa do que planeei, venho desejar a todos um Feliz Natal com a presença de Jesus no coração.

Que a vossa melhor prenda seja a presença dos que mais amam e não a última novidade tecnológica.

Espero poder postar mais em breve.

sábado, 18 de setembro de 2010

Era uma vez... Vaquinhas!

Era uma vez uma menina chamada Mariana que decidiu ir subir a uma montanha.
Quando lá chegou pensou "Eia! Que montanha tão gira com tantas vaquinhas à solta! Que amorosas!" Então, a Mariana caminhou no meio das vaquinhas, sempre com muito cuidado porque os corninhos podem ser assustadores. A Mariana tem sempre um objectivo quando sobe às montanhas: chegar ao topo e comer goulaz! Hmmmm que bom! E lá ia a Mariana a sonhar com o seu goulaz só que, quando chegou, já só havia o quê? Pois é! Salsichas! Com umas couves amargas que até arrepiam. Então a Mariana com a fome com que estava, lá comeu a salsicha e as couves amargas e depois pensou "Bem, agora vou descansar meia hora e depois vou descer a montanha!". E assim foi, descansou meia hora, tirou uma fotografia com o Gandalf das montanhas e decidiu ir descer a montanha. Tudo corria lindamente quando chegou novamente ao longo prado cheio de vaquinhas e casas de férias (ou cabanas). A única diferença é que as vaquinhas agora pareciam mais agitadas e assustaram um bocadinho a Mariana. Então, a Mariana decidiu dar a volta por onde havia menos vaquinhas. Mas! Azar dos azares! Uma vaquinha com uns lindos grandes corninhos viu a Mariana e decidiu segui-la enquanto fazia "MUUU" muito alto! A Mariana decidiu dar a volta a uma casinha de férias para distrair a vaquinha e o seu guia disse-lhe "Não te preocupes! Se a vaquinha nos seguir, saltamos a vedação da casa!". Ora, quando a Mariana olhou para trás, já vinha a vaquinha quase ao pé dela a fazer "MUUU" e já tinha o seu guia saltado a vedação! A Mariana fez o mesmo! Concentrou a sua energia e saltou a vedação escondendo-se sempre das janelas! O que iriam aquelas pessoas pensar se a vissem ali no seu terraço?
Entretanto, chegaram ao lado oposto da casa e voltaram a saltar a vedação, pondo-se a caminho novamente. O problema é que já se haviam afastado muito do caminho principal mas como o desporto principal da Eslovénia é 'aventura', decidiram tentar novos caminhos. Tudo corria bem até o guia da Mariana dizer "Ora bem o sol está daquele lado e nós temos de ir para Norte portanto o caminho é por ali!". Segundo as teorias da Mariana, quando se chega ao ponto de se guiar pelo sol, é mau sinal! E pronto, lá foram eles em corta mato sem ver ninguém nem vaquinhas até que a Mariana se lembrou de perguntar "Aqui não há ursos pois não?", ao que o seu guia respondeu: "É claro que há! Mas não tenhas medo! Eles não devem andar por aqui.". Hmm, eis uma frase em que não se gosta de ouvir o verbo 'dever'! Portanto, a Mariana caminhava agora ainda com mais força e energia devido ao gigante medo de vaquinhas e ursinhos que sentia! Ao fim de uma longa caminhada avistaram uma vedação com casas! A Mariana ficou toda contente a pensar: "Se há casas, há estradas! Iei!". Então, voltaram a saltar a vedação para cruzarem o terreno até às casinhas. Mas! Surpresa surpresa! O que havia dentro da vedação? Vaquinhas, ah pois é! Então, a Mariana e o seu guia, pegaram em pauzinhos para assustarem as vaquinhas que os quisessem visitar! Felizmente as vaquinhas olharam olharam, mas decidiram continuar a papar e não os foram visitar! Por fim, chegaram ao fim do terreno e voltaram a saltar a vedação. Caminharam mais um pouco e viram a estrada! Finalmente, a estrada onde o seu carro devia estar estacionado aparecia à sua frente! O único problema é que estava no fuuuundo de uma ribanceira! A Mariana pensou: podia tentar descer a ribanceira OU podia ir à volta e tentar encontrar uma descida. Ora como já estava farta de vaquinhas e ursinhos e florestas, decideiu descer a ribanceira. E pronto, assim foi! Com muito cuidadidnho lá chegou à estrada. Depois, foi só encontrar o seu carrinho que ainda estava um pouco longe e finalmente chegou a casa! --FIM

sábado, 29 de maio de 2010

Adultos e Adolescentes

Durante toda a adolescência se ouve queixas dos adultos. Os adolescentes são terríveis!!!
Pois eu acho os adultos piores. Pelo que tenho observado do mundo do trabalho e do mundo adulto, este mundo muito bem fingido e mascarado com roupas bonitas e baton nos labios, nao é mais do que a escola secundária ampliada 10 vezes. Em todo o lado é assim. Grupos, falatórios, casalinhos, cheerleaders e geeks. É o mesmo em todo o lado. Portanto adultos: deixem de fazer dos adolescentes um bicho de 7 cabeças. A única diferença entre o mundo adulto e a escola secundária é que os adolescentes não escondem nem fingem e no mundo dos adultos há aparência e "idade" que supostamente prova ... coisas ... calculo....


Curiosidades à cerca da Eslovénia:
- O semáforo vermelho é claramente para arrancar;
- Ai de quem toque numa pessoa sem querer!!!!;
- Nunca deixem uma bicicleta fora de vista porque quando voltarem, têm de roubar outra: as bicicletas são do povo!;
- Não há leite condensado e quando se encontra, só há uma lata e custa 4 €;
- Nem os eslovenos sabem falar esloveno de tão estranha que é a língua;
- Ok não há piriscas nem lixo no chão pronto ....;
- É tudo muito verdinho e parece que toda a paisagem foi retocada a computador;
- Comem italiano e mai nada!;
- Têm de ter no mínimo 5 filhos;
- Come-se papoilas;
- Quando uma pessoa descobre que se enganou no caminho, faz inversão de marcha no meio de um cruzamento e se bater em 3 ou 4 carros não há streeeeessssss!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Reflexão

Na passada terça-feira foi feriado aqui na terrinha .... conclusão: passei quatro horas sozinha à beira rio (mesmo aqui à porta de casa), só com o meu leitor mp3, o meu caderninho e a minha caneta. Foi dos momentos mais bem passados que já aqui tive. Tudo está verde, as flores preenchem os jardins, o rio está cheio de vida, as montanhas parecem tiradas de um filme.

É tão fácil ficar preso aos problemas, tão preso que se desespera. Não se dorme, não se come, não se sai ... tudo porque os problemas não param de tilintar. Às vezes há coisas tão simples que se podem fazer para limpar o pensamento... mas com a preocupação fica-se cego e deixa de se ver o que é simples.

A minha tarde junto ao rio, ajudou-me a recuperar alguma da sanidade que tenho perdido ao longo destes dois meses. Não me sinto completamente renovada nem passei estes últimos dias super feliz mas a verdade é que foi mais fácil do que antes e acredito que foi, de facto, aquela tarde que me ajudou a recuperar alguma da minha paz. Acredito também que se tornar num hábito estes momentos, tudo passará a correr melhor.

Aconselho a todos os que estejam na mesma situação a tirarem uma tarde para si. Não para ver televisão ou jogar computador mas para fazer um exercício de meditação e reflexão. Tudo fica mais claro no final.

Eu tenho muito a agradecer ao meu amigo António Valério que me emprestou um guião para me ajudar a reflectir.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Solidão e Dependência





A solidão traz um vazio terrível que prende o coração e aperta a alma. Só apetece chorar, gritar: "Por que é que não tenho ninguém??"
Mas a verdadeira solidão, aquela em que nem os amigos de "saídas" estão lá, essa sim: dói.
Não há com quem falar, não há com quem ir a um bar esquecer os problemas, não há a quem enviar uma mensagem a perguntar "vai um café?".

Então, há alguém, lá no fundo do vale que olha para ti, e diz "Espera. Eu quero conhecer-te". E assim se inicia uma amizade. Sai-se, conversa-se, trocam-se ideias. Tudo se torna mais leve, mais fácil. Mas o que não se pode gerar é dependência. Há que saber balancear, ter paciência sobretudo. Não se pode exigir do outro com egoísmo, auto-centrismo, exclusividade. Saber esperar pelo nosso momento torna tudo mais emocionante. Como li no Principezinho: contar os minutos e os segundos com ansiedade e excitação para ver um amigo.

"A raposa calou-se e ficou a olhar durante muito tempo para o principezinho.
- Por favor... prende-me a ti! - acabou finalmente por dizer.
- Eu bem gostava - respondeu o principezinho - mas não tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer...
- Só conhecemos as coisas que prendemos a nós - disse a raposa. - (...) Se queres um amigo, prende-me a ti!
- E o que é que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte.
- Era melhor teres vindo à mesma hora - disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três, já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar toda agitada e inquieta: é o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito... São precisos rituais.
(...)"





Tirei estas fotos no Zoo de Ljubljana...

domingo, 11 de abril de 2010

De volta


Mais uma semana passou e que rápida!
Esta solidão que aperta voltou. É difícil ter tanto cá dentro para deitar fora e não ter como o fazer.
Nenhum homem é uma ilha e eu, por mais que me queira convencer de que sou uma ilha, começo a perceber que é uma tentativa frustrada.

Deixo-vos com algumas fotografias da Eslovénia e de Veneza.









sexta-feira, 2 de abril de 2010

Regresso temporário



Depois de um mês e meio, finalmente vou a casa!
Não sei porquê mas ainda não me habituei à ideia. Há que arrumar malas, preparar a casa e nem me lembro ...

De qualquer forma, quero ver esta viagem de apenas 2 dias e meio, como um carregador ligado à ficha. Quero encontrar forças e matar a sede para depois continuar a caminhar.


quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ponto de Luz


Hoje foi um dia mau ...



Gostava de saber libertar a mente ... e encontrar um Ponto de Luz.


terça-feira, 30 de março de 2010

Ljubljana e o Paladar

Depois, queixo-me que não tenho vida porque passo o dia a lavar louça.


Apesar de sentir que esta cidade me continua a expulsar (é a terceira vez que o meu carro vai para arranjar), hoje decidi escrever algo leve.
Portanto nada mais leve do que falar de comida!!!!

Acreditem ou não, esta cidade está cheeeeia de comida italiana. Gastronomia eslovena é coisa que, em 6 semanas, ainda não conheci (a não ser uma sopa de bife de vaca). Portanto, comida italiana e fast food é aquilo que se pode encontrar em cada esquina.

Mas como verdadeira portuguesa que sou, não podia deixar de vir para aqui sem o tão desejado bacalhau e umas farinheiras. Portanto, cá me consolo a cozinhar para mim. Deixo-vos umas imagens (é tudo feito de raiz!).

Bacalhau com Natas




Ravioli com legumes




Salmão assado



Arroz de Frango



Pescada assada




Empadão de carne




Ainda não baptizei esta minha invenção



Bolo de chocolate





E claro, não podia faltar: a bela FEIJOADA!
Completamente improvisada devido à dificuldade em arranjar os ingredientes certos, este foi o resultado de 2 horas na cozinha com mais 4 portugueses.

E soube-nos pela vida!!

domingo, 21 de março de 2010

Prioridades

Ontem vi este filme.




Cada um tem as suas prioridades. Mas será que no fim, não converge tudo?

Para mim a prioridade é a família. Para a maioria das pessoas que me rodeiam agora, a prioridade é o trabalho. Mas quando acontece algo extremo, uma coisa muito má, será o trabalho mais importante do que a família?

Qual é afinal A prioridade?



(Já agora, já ouvi muitas músicas que falem de amor, mas nenhuma que fale de trabalho)

terça-feira, 16 de março de 2010

Home Sick


Hoje perguntaram-me se estou 'home sick' .... Naquele momento nem por isso... mas agora... agora estou.

Hoje foi um dia mau ... Daqueles dias que apetece apagar da memória e custa chegar a casa e não ter ninguém à espera.

Hoje pela primeira vez, pensei seriamente em desistir e voltar. Porque não acho que desistir seja para os fracos, acho que simplesmente há momentos em que já não há nada a fazer.

Hoje estou com medo. Tremo, estou nervosa, ansiosa. Só de pensar no amanhã fico apavorada e receio não conseguir passar outro dia assim e manter o equilíbrio.

Hoje o tempo voa. O amanhã aproxima-se à velocidade da luz. Não é justo.

sábado, 13 de março de 2010

Paciência

Sempre ouvi dizer que a paciência é um dom do ser humano. Ter capacidade para ouvir e respeitar, ainda que não se concorde, ter a capacidade de ensinar com consideração pela dificuldade/facilidade de compreensão do outro, ter a capacidade de esperar. Infelizmente, nem toda a gente nasce com o dom da paciência.

Mas afinal o que é um dom? Eu não acredito que os dons ou se têm ou não se têm. Eu acredito sim no trabalho e perseverança. 90%trabalho e 10%dom. Claro que há pessoas extremamente dotadas: com muito mais facilidade para certas tarefas ou desafios. Mas não acredito que aquelas pessoas que nascem sem nenhum talento especial, nunca possam vir a tornar-se verdadeiramente talentosas. E tal como todos os dons, acredito que a paciência também se trabalha. Eu nunca fui muito paciente a nível pessoal mas assim que se tornou essencial que o passasse a ser a nível profissional, eu aprendi a sê-lo. O problema é quando, por algum motivo, há pessoas que passam toda sua vida sem serem ensinadas a ser pacientes. Por algum motivo, sempre passaram ao lado de tudo e nunca foi essencial na suas vidas aprender. E quando chega aquele momento em que isso interfere com a vida dos outros, já não lhes interessa. "Quem está mal que se mude" é o seu lema. E nunca reflectem por um segundo, que pode ser a sua incapacidade de ser paciente que está mal. Já alcançaram o que tinham a alcançar e já não há interesse nem utilidade em tornarem-se pacientes só porque os outros se sentiriam melhor com isso.

A falta de paciência torna as pessoas desumanas, frias e insensíveis. Fico feliz por ter aprendido a ser paciente, ainda que muitas vezes me corroa o estômago!


Imaginem se Jesus não tivesse tido paciência!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Escolhas?


Queridos amigos;

Decidi escrever hoje de forma muito directa e pessoal. Portanto, cá vai.

Escolhas. Estava hoje a pensar se acredito na palavra escolha. E sinceramente não cheguei a qualquer conclusão. Não acho que as coisas da vida sejam uma obrigatoriedade. Acredito sim, que tudo é possível. Com jeitinho, força de vontade e dedicação tudo se faz. E o resto, é uma questão de bom senso.
Hoje estava a "conversar" (escrevo desta forma porque infelizmente as minha conversas aqui não duram mais que uma frase já que as pessoas falam em esloveno constantemente e apenas me traduzem pequeno troços de conversa que pouco dão para comentar) e falava-se sobre as mulheres com sucesso na vida. E eu comentei que achava tão injusto não serem dadas as mesmas oportunidades a mulheres e homens. Um homem pode ter filhos e ser director de uma empresa. Já uma mulher ou tem filhos ou é directora de uma empresa e mesmo assim, tem mais dificuldade em chegar lá do que um homem com 5 filhos. E alguém que participava na conversa disse directamente: "As coisas não são assim. Tem de se escolher, não se pode ter tudo. Tens de saber à partida logo se queres ter família ou carreira". E eu, que entretanto aprendi a calar-me (coisa que nunca fiz e que faço agora com muita relutância), engoli e fiquei sossegadinha no meu lugar. Mas aquela intervenção mexeu comigo de tal forma, que não pude deixar de escrever sobre ela.
Irrita-me haver pessoas que pensam assim e irrita-me que impunham estes limites e barreiras. Irrita-me que um homem que fique em casa a tomar conta dos filhos seja dado como exemplo ao argumento 'não é bem assim' (além de ser considerado um herói) mas que uma mulher que fique em casa com os filhos seja considerado algo normal e comum. Irrita-me. Irrita-me pensar que, por mais que me esforce neste mundo, vai sempre haver gente a erguer-me barreiras para não me deixar passar só porque sou diferente. E um dia, não sei como, (e há-de sair-me o euromilhões), eu vou abrir o meu negócio, vou ser grande, vou ter família e vou rir-me e mostrar a todos que é possível porque eu NUNCA irei escolher. Eu QUERO ter tudo e não vou deixar de tentar só porque me dizem que NÃO.

E como eu diria aqui: I'm pissed of!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Živijo from Ljubljana


Pois é... parece que ainda ontem me estava a despedir da minha casa e já vou na terceira semana de trabalho em Ljubljana.




Mudança

Trocar de carro, trocar de casa, trocar as calças de gan
ga favoritas. É sempre difícil deixar aquilo a que já nos habituámos, a que chamámos lar, onde nos sentíamos confortáveis. Mas a mudança faz parte da vida e, quando o carro deixa de funcionar, a casa passa a ser pequena e as calças deixam de servir, há que mudar! E custa a habituar ao que é novo, a ver o novo como lar, com conforto. Mas com tempo, amor e persistência, tudo é possível!














Degraus


Todos os caminhos têm obstáculos e partes mais difíceis d
o que outras. O meu caminho está atravessar uma parte mais complicada e, enquanto pensava numa boa metáfora para o definir, a palavra 'degraus' veio-me à cabeça. Porque não se trata de pedras, nem de curvas mas sim daqueles degraus que nos levam ao 15º andar de um prédio sem elevador e que, a partir do 5º, nos fazem parar em cada lance de escadas para descansar. As pernas doem, os músculos queixam-se mas lá em cima é que fica o 'lar', portanto há que lá chegar. Eu estou a subir degraus, não sei quantos já subi nem quantos me faltam mas sei que estou ansiosa para ver o que me espera no topo.













Harmonia

É preciso adaptação quando há mudança.É preciso equilíbrio q
uando se sobem degraus. Não vou até ao 15º andar de saltos altos (embora me desse muito estilo!), obviamente que escolho sapatilhas (ou para as pessoas do Sul, ténis). Não vou subir degraus indefinidos sem levar água, sem me preparar para a caminhada. Nem consigo fazer uma mudança sem coração aberto e mente disponível!
Portanto, é preciso harmonizar, balancear, conjugar. Eu vou para ali, do que preciso? O que pode fazer-me sentir mais confortável, o que me facilita a caminhada?
Eu ainda estou à procura do equilíbrio, daquilo que vai tornar mais fácil a minha transição, mas vou caminhando pouco a pouco! Se não tenho sapatilhas, vou descalça! Pode não ser tão confortável mas há que saber jogar com o que se tem! E pouco a pouco, hei-de chegar. Onde, não sei. Mas hei-de chegar!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

De malas feitas

Malas feitas, pronto a partir
Ir para fora para entrar
Nesta aventura de me descobrir
Nos sorrisos que me vens rasgar.

Cara alegre e meia maçã
Amigos, director e mamã
Com Jesus nada de mais essencial há
Quanto menos se tem mais se dá!

O Essencial és TU!

Por: Missé





Mais uma fantástica letra de Campinácios que se encaixa perfeitamente na minha vida!
De malas feitas, nervosismo no corpo e aperto no coração, me preparo para embarcar numa aventura que, ainda hoje, não sei como tive coragem para aceitar.
Da próxima vez que escrever vou estar a 2500km daqui e espero eu, a encontrar o caminho para a felicidade! Obrigada a todos os que têm seguido os meus textos!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sofrimento por Osmose



Há muitos tipos coração: os que são frios, os que são moles, os que são pesados, os que são apertados, os que são manteiga.




Os corações frios, escondem tudo. Fingem não sofrer com os seus problemas e dos problemas dos outros, nem têm paciência para ouvir falar.
Os corações apertados e de manteiga são sofredores e sensíveis. Sofrem, sentem, vivem mas com muita mágoa... por vezes mágoa a mais. E nunca há descanso. Coisas boas acontecem, festeja-se durante cinco minutos mas depois!, volta-se à preocupação de sempre: será que correu mesmo bem? Não estou a festejar antecipadamente? E os meus outros problemas todos? Se calhar devo preocupar-me agora com eles. E o coração nunca tem descanso.
Apesar de tudo isto, estes corações são bons. Sofrem não só por si mas pelos outros. E, não importa a maior alegria do mundo, se alguém ao nosso lado está a sofrer e não sabemos como ajudar. E às vezes uma palavra e um gesto não bastam. O que fazer então? Gostava de ter uma resposta concreta, científica mas os sentimentos humanos são algo que, para mim, vão muito além da química.
O sofrimento faz parte da vida e é graças a estes momentos que, quando a verdadeira alegria chega, se consegue saborear a vitória e a excitação de alcançar um objectivo.



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Reflexo


Todos gostariam de ser algo que não são, ter algo que não têm. É inevitável. Ninguém é perfeito. Compete-nos a nós conseguir sair da concha e voar. Embora nem sempre dependa de nós: obrigações, deveres, medo de desilusão são todos factores que nos levam a ficar na concha, demasiado confortáveis mas ainda assim, infelizes.

A pequena sereia queria sair do mar e conhecer o mundo dos humanos, a Bela queria sair da pequena aldeia onde vivia e entrar numa história de príncipes encantados, a Mulan queria dar um sentido à vida maior do que se conformar em honrar os pais.
Penso que muito se pode tirar de histórias infantis e eu que, certamente, cresci com elas, encontro uma parte de mim em cada personagem.

O que quero dizer é: o conforto não compensa se não houver vontade de viver cada dia quando o despertador toca; O dinheiro não tem valor se não houver maior ambição: ambições humanas, solidárias!; E o medo de desiludir os outros não compensa quando todos os dias nos sentimos desiludidos connosco mesmos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

AVATAR - Pocahontas


Quando falei em ir ver o AVATAR (a nova revelação cinematográfica), uma colega minha disse-me: Gostaste da Pocahontas? É igual!

E na verdade, o AVATAR não passa da mesma história já recontada inúmeras vezes: a história da humanidade (infelizmente cada vez mais negra). A necessidade de querer sempre mais mas, em vez de se querer mais espiritualmente, os homens cada vez querem mais materialmente. São inúmero os episódios ao longo da história em que os homens puseram a riqueza à frente da vida (basta lembrar o tempo da escravatura: tanto do povo africano como dos índios) e assim continuará a ser. Infelizmente.
Claro que este filme tem um final feliz, mas receio que no mundo real, ele não viesse a acontecer.

Durante toda a história, é enfatizada a importância da ligação entre toda a natureza: as árvores, os animais, e os habitantes. Senti mesmo pena de cada vez haver menos pessoas no mundo capazes de perceber esta ligação. Só porque o ser humano não tem tranças compridas que se ligam à relva ou a pássaros gigantes, não quer dizer que não possamos compreender e sentir a simbiose entre todas as coisas.
Mas é bem mais interessante matar um elefante e ganhar umas notas com a venda do marfim, do que torná-lo companheiro fiel de vida...
Tenho mesmo pena ... e como chorona que sou, acho que me tive mesmo de aguentar para não deixar cair uma lágrima de desilusão pela humanidade.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Seasons of Love

525 600 minutes
525 600 moments so dear
525 600 minutes
How do you measure, measure a year?

In daylights, in sunsets,
in midnights, in cups of coffee?
In inches, in miles
in laughter, in strife?

525 600 minutes
How do you measure a year in the life?

How about Love?
Measure in love!
Seasons of love!

525 600 minutes
525 600 journeys to plan
525 600 minutes
How do you measure the life of a woman or a man?

In truth that she learned?
or in times that he cried?
In the bridges he burned?
or the way that she died?

Its time now to sing out
though the story never ends!
Lets celebrate remember a year
in the life of friends!

How about Love?
Measure in love!
Seasons of love!

Quem me conhece, sabe que sou uma fã, literalmente fanática, de musicais. Se tivesse nascido nos Estados Unidos, seria uma daquelas desgraçadas, no fundo da "cadeia alimentar" escolar ! Mas uma desgraçada orgulhosa!

Os musicais têm um pouco de tudo: alegria, tristeza, revolução, raiva, amor!
E assim, deixo-vos hoje uma música de um vencedor da Broadway: Rent.

É bom reflectir sobre o quão relativo é o tempo. Passa rápido quando não se quer e quando se quer, passa devagar. E o tempo é assim tão importante? Marcações, horários, prazos, limites!
Às vezes, deixamos de ligar ao que é realmente importante. E por que não medir um ano em viagens ou risos ou dias de sol? Ou Amor?

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ano Novo. Vida Nova? (É desta?)







Ora bem... como sabem eu não gosto de passagens de ano. E não gosto mesmo! Este ano não foi excepção. O dia 31 voltou a ser um dia doloroso (de certa forma compensado pela distracção do trabalho que não deixei de fazer), e a noite ainda pior! Por mais que seja "só mais um dia" (porque o é mesmo), não deixa de ser o último dia do ano e eu não consigo ignorar todo o significado que representa. O fim de uma etapa, de um ciclo, de uma história. E eu não gosto de despedidas, nunca gostei e sou uma chorona. Portanto, custou! Custou mesmo muito.

MAS!

Mas! Ao contrário dos outros anos em que parte da minha depressão era também provocada pelo facto de o fim de ano ser uma altura de mudança e nada mudar na minha vida, este ano acordei com um sorriso nos lábios na primeira manhã do novo ano. Porque este ano sim, irá haver mudança. Aproxima-se o fim de uma fase, e o início de outra. Se tudo correr bem, a faculdade estará para trás das costas daqui a dois meses e finalmente iniciarei a minha vida no mercado de trabalho. Portanto, é uma grande mudança, e estou feliz por vir a acontecer!
Gostava de especificar mais sobre o tema, mas eu tenho algumas "superstições pessoais" (inventadas por mim quase, nada a ver com gatos pretos ou escadotes) e tenho medo de espalhar uma boa notícia que depois, por algum motivo, não se venha a verificar. Portanto daqui a mês e meio cá estarei a contar a nova etapa da minha vida!

De resto, desejo a todos um excelente ano! Cheio de mudanças boas, porque as mudanças dependem sobretudo de nós e compete-nos faze-las acontecer!